No começo dos tempos modernos, a frota muçulmana, comandada por piratas, era o terror dos marinheiros cristãos. Em 1.541, por exemplo, a esquadra espanhola, sob o comando do imperador Carlos V e do genovês Andrea Doria, foi destruída pelo ex-pirata grego Khair al-Din, conhecido como "Barba Roxa"...

Fenícios e etruscos já praticavam, mas a pirataria só foi incorporada à política do Estado com a República romana. Nessa época, como não mantinha uma esquadra permanente, Roma precisou contratar os serviços de piratas para enfrentar os hábeis marinheiros de Cartago, com a qual estava em guerra. Surgiram assim os primeiros corsários.

Durante a Idade Média, os vikings, chamados "os reis dos mar", desceram da Escandinávia em navios praticamente insubmergíveis, que combinavam remo e vela e tinham até 25 metros de comprimento por 5 de largura...

Com as navegações portuguesas e espanholas, o eixo do comércio deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico. Derrotada em Lepanto, a pirataria barbaresca entrou em declínio. Surgiu, então, a pirataria cristã, moderna, que se manifestaria, a princípio, sob o manto de razões patrióticas e religiosas. Assim, os ingleses, que eram protestantes, atacavam de preferência os barcos pertencentes a nações católicas (Portugal e Espanha)...

"Barba Negra, ou Blackbeard, foi o maior e mais temido pirata de todos os tempos, e sua historia é cercada de mitos e lendas sobre tesouros escondidos."