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Os Reis do Mar saqueiam a Europa

 

Durante a Idade Média, os vikings, chamados "os reis dos mar", desceram da Escandinávia em navios praticamente insubmergíveis, que combinavam remo e vela e tinham até 25 metros de comprimento por 5 de largura. Depois e saquearem a Escócia e a Inglaterra, chegaram ao continente europeu no século IX. A França não conseguiu resistir ao terríveis piratas, e Carlos, o Gordo, só livrou deles porque deixou que a Borgonha fosse saqueada. Em 911, Carlos, o Simples, teve de ceder-lhes outra província, que foi batizada de Normandia - "a terra dos homens do norte".

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  • ENCICLOPÉDIA CONHECER ATUAL. Volume 07 - História. Editora Círculo do Livro. São Paulo, Brasil. 1.981.

 

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A partir de 1.492, navios piratas voltaram a infestar o mar Mediterrâneo. Foi nesse ano que caiu o último baluarte da dominação árabe na Espanha, o que levou os mouros a se refugiarem nas costas da África (Marrocos, Argélia e Egito), que ficaram conhecidas como costas "barbarescas", devido à população berbere (moura), que se concentrava ali. Os piratas barbarescos passaram então a assaltar as frotas cristãs carregadas de mercadorias, que percorriam as rotas do mediterrâneo. Embora agindo por iniciativa própria, eles eram bem-vistos pelo império turco, que desejava enfraquecer economicamente a Espanha, a Itália, e a França, seus eternos inimigos. Nessa época, ficaram famosos dois irmãos piratas, nascido na ilha grega de Lesbos: Urudj e Khair, o Barba-Roxa. Mais tarde, Barba-Roxa tornou-se almirante da esquadra turca e criou o "Estado pirata barbaresco" (talvez o único da história), que durou até 1.830. Os mais famosos piratas da época - entre os quais o albanês Murad ra'is, o turco Dragut e o calabrês Occhiali - serviram sob sua bandeira.

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