Associação Náutica da Paraíba
Overfishing
Na língua portuguesa o termo "Overfishing" significa "Sobrepesca". A "Sobrepesca" é uma prática não-sustentável da pesca, que resulta em uma degradação geral do ecossistema. A pesca excessiva ocorre quando os peixes e outras espécies marinhas são capturados mais rápido do que eles podem se reproduzir. Isso não só destrói o ecossistema marinho, ele também põe em risco a segurança alimentar de mais de um bilhão de pessoas. De acordo com a FAO, "uma em cada cinco pessoas no planeta depende de peixes como a principal fonte de proteína" (DISTANCE LEARNING, 2013).
A Seção
Iremos trazer a tona uma série de discussões ambientais que tenham como pano de fundo a proteção dos recursos naturais marinhos e as relações entre os seres humanos e o mar.
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O espadarte sobre o fundo vermelho simboliza os peixes que vem sofrendo com a sobrepesca. O golfinho e a tartaruga, representam o que chamamos de bycatch, ou captura acidental. Devido o aumento crescente da atividade pesqueira no mundo, espécies desses dois grupos (mamíferos aquáticos e répteis), têm sofrido cada vez mais capturas acidentais, sendo descartados logo após a captura, muitas vezes mortos e outras tantas machucados.
"A sobrepesca não é algo distante e que irá acontecer, é um fato que está acontecendo.
Em conversas com diversos alunos, muitos deles pescadores artesanais, ouvi falar da dificuldade que possuem em ter uma boa produtividade e que em decadas atrás as coisas eram bem mais fáceis (leia-se, fartas)."
"A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura estima que mais da metade dos recursos haliêuticos (aqueles que provêm da pesca) do mundo estão totalmente explorados.
A pesca industrial já reduziu o número de peixes grandes do oceano para apenas 10 por cento da sua população pré-industrial, e um adicional de 3/4 dos estoques de peixes do mundo estão sendo colhidos mais rapidamente do que eles podem se reproduzir."
Em 05 de abril de 2013, o mergulhador e naturalista Laurent Ballesta, acompanhado por uma equipe de mergulhadores de profundidade, pesquisadores do Instituto Sul-Africano de Biodiversidade Aquática (SAIAB) e seis cientistas do Muséum National d'Histoire Naturelle (MNHN - Museu Nacional de História Natural, em Paris) e do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS - Centro Nacional de Pesquisa Científica) da França, partiu para a África do Sul por 40 dias de mergulhos para encontrar um animal mítico: o celacanto...
Nunca imaginei uma iniciativa tão interessante quanto essa. Ouvimos muito dizer que o GOOGLE, o maior site de busca do mundo, ganha por clique em links patrocinados, mas você já pensou em quantas árvores poderiam ser plantadas ao longo do ano por cada busca realizada? O Ecosia é assim. Assim, como qualquer outro motor de busca, o Ecosia ganha dinheiro com anúncios, que são exibidos ao lado dos resultados de busca. Ecosia então doa pelo menos 80% dessa renda com um programa de plantio de árvores no Brasil.
A seção "Overfishing"
Requiem 2019
A última baleia azul restante vê olhos nos olhos com o seu único inimigo, a humanidade. Esse belo vídeo foi dirigido por Rutger Hauer & Sil van der Woerd, que sentiu um desejo de chamar a atenção para a caça das baleias em curso.
Se você ama as baleias e os oceanos como nós, por favor, compartilhe esta página! Além de compartilhar, clique aqui e veja que ações você pode tomar mesmo estando longe das regiões onde se pescam as baleias.
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Lista vermelha de peixes vendidos nos supermercados portugueses (e do Brasil) que podem provir de pescarias não sustentáveis.
Entenda o porquê estes peixes estão na lista vermelha das espécies ameaçadas.
Em 2001, foi publicado um estudo científico que alertou o mundo para o declínio crescente das reservas de peixe a nível mundial, verificado a partir dos anos 80. Desde então, as notícias sobre o estado dos oceanos foram piorando progressivamente. No entanto, a gestão das pescarias continuava condicionada aos interesses económicos das grandes indústrias de pesca, com poucas ou nenhumas medidas a serem tomadas para prevenir o colapso irreversível das reservas de peixe.
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Banner do Greenpeace nos corais espanhóis de Menorca pede a criação de uma rede de reservas marinhas para proteger os oceanos do mundo.
A União Européia agiria melhor se financiasse um setor dedicado à limpeza dos mares, onde não se envolvessem pescadores nem frotas pesqueiras, e que fossem utilizados mecanismos benéficos ao meio ambiente, a fim de remover todo o lixo marinho, especialmente os itens a base de plástico e petrechos responsáveis pela pesca fantasma.
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