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Um condutor de embarcação pode, a qualquer momento, ter que parar ou guinar para evitar uma colisão ou outros perigos. Para tal, é fundamental navegar na “velocidade de segurança”.

 

A “velocidade de segurança” não pode ser expressa como um número máximo ou mínimo de nós, pois depende das circunstâncias e condições reinantes. O condutor deve avaliar continuamente qual velocidade deve assumir para navegar com segurança.

 

Em linhas gerais, a “velocidade de segurança” depende:

Velocidade de Segurança

  • da capacidade de avistamento por parte do condutor. A velocidade baixa é a única segura na presença de névoa, neblina e chuva;

  • das condições presentes de ondas, correntes e ventos;

  • da rapidez com que a embarcação pode guinar;

  • de quantas e de quais tipos de embarcações estão nas proximidades; e

  • da presença de perigos à navegação, como pedras e altos fundos.

O condutor deve ter muito cuidado quando navegando em situações de baixa visibilidade como, por exemplo, ao adentrar em uma área de névoa densa.

 

Navegar em períodos noturnos exige precauções especiais, porque muitos perigos potenciais podem não estar iluminados ou não podem ser facilmente avistados. É importante considerar que a iluminação da linha da costa pode confundir o condutor.



A esteira de uma embarcação pode danificar barcos, píeres, trapiches, linhas de costa, etc. A esteira também pode ser um risco para banhistas, mergulhadores e pessoas em embarcações miúdas, que podem emborcar. O condutor deve estar consciente dos efeitos da esteira de sua embarcação e, assim, assumir a velocidade adequada.

 

 

Fonte: Capitania dos Portos. Santa Catarina

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Postado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Claudio Lisboa

Responsável pelos Artigos de Segurança no Mar

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