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A mistura de álcool com a condução de embarcações é muito mais perigosa do que presumimos.

 

Em primeiro lugar, o álcool afeta negativamente as capacidades sensoriais e diminui o tempo de reação das pessoas. Em decorrência, as habilidades inerentes à condução de uma embarcação são degradadas pelo consumo de álcool, por exemplo:

Consumo de álcool e navegar não se misturam

  • Percepção de profundidade - Diminuindo as capacidades de avistar outras embarcações e objetos, e de discernimento quanto ao movimento relativo, vital para evitar colisões;

  • Visão periférica e noturna;

  • Equilíbrio e coordenação motora;

  • Compreensão e concentração; e

  • Aumento da fadiga.

A perda da coordenação e capacidade de julgamento pode conduzir à incapacidade de reagir de forma adequada a uma situação perigosa numa embarcação. Os reflexos e tempo de reação em momentos críticos são retardados, bem como a capacidade de nadar, flutuar e de sobreviver em águas frias se deterioram consideravelmente.



Os efeitos do álcool são exacerbados pela exposição ao sol, presença de vento, jogo da embarcação, vibração, ruído dos motores e borrifos de água.



“NÃO MULTIPLIQUE OS RISCOS”. Jamais conduza uma embarcação sob o efeito de álcool. Se estiver numa embarcação e o condutor estiver consumindo álcool, desembarque, pois o acidente pode ocorrer a qualquer momento.



Consumir álcool e conduzir embarcações é uma atitude de extremo risco. Um acidente envolvendo um condutor alcoolizado certamente será objeto de ação penal.

 

Fonte: Capitania dos Portos. Santa Catarina

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Postado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Claudio Lisboa

Responsável pelos Artigos de Segurança no Mar

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